1. Metaverso além da experimentação:
Enquanto a indústria da moda lidera o engajamento com o metaverso, a categoria de
beleza começa a dar seus passos. O mercado está no estágio inicial, de testes, mas logo começara a envolver os consumidores consistentemente.
O importante, agora, é começar e gerenciar as expectativas de que o dinheiro investido
em projetos metaverso podem não gerar vendas instantaneamente.
2. Construção de comunidades:
Como as marcas foram além da interação no metaverso apenas com o objetivo de criar
experiências divertidas para o consumidor, o sucesso dependeria, até certo ponto, da
construção de comunidades dentro desse espaço.
As mulheres adoram falar sobre beleza. É um conector e é muito importante criar essas
comunidades em torno da marca. Como a marca reúne essas experiências e dá a elas um
espaço onde possam se envolver juntas é que fara a diferença.
3. Os influenciadores virtuais substituirão os influenciadores:
A evolução do Marketing de Influência está em andamento, com alternativas geradas por
computador bastante envolventes e fiéis para o público. O modelo em avatar já é uma aposta da como o futuro do influenciador digital, pois permite mais dinamismo, algo que a geração Z busca nas marcas. E essa novidade é o que mais ajuda a engajar.
As pessoas não fazem mais distinção entre o real e o virtual. Elas veem o comércio eletrônico como uma extensão de loja, a Netflix como extensão do cinema e a mídia social como uma extensão dos seus pares.
4. Tecnologia a favor da transparência:
A visão era que, no futuro, o foco mudaria da sustentabilidade para a transparência.
Em breve, será possível acompanhar a jornada da cadeia de suprimentos de um produto
por meio de um contrato inteligente. A indústria contará cada vez mais com isso para ver
se os produtos são sustentáveis e legalmente compatíveis.
5. "Virtual first" substituirá a realidade:
Hoje, as marcas abordam o metaverso como um meio de recriar o mundo real.
No entanto, a previsão é que essa visão seja invertida quando o virtual se tornar a nova
norma.
"Virtual first será o próximo passo!
A Nike está trabalhando com a Artefact para criar tênis no metaverso que o consumidor
pode comprar no mundo real, por exemplo. Há uma maior fluidez entre o mundo real e o mundo virtual - uma marca pode enviar NFTs aos consumidores que eles podem resgatar na loja por um produto real. Isso cria um programa de fidelidade bastante poderoso e divertido.
6. As experiências de tecnologia de beleza serão perfeitas:
À medida que a tecnologia se tornou mais elegante e sofisticada, não haveria desculpas
para experiências desconexas do consumidor e que a perfeição precisava transcender os
pontos de contato online e offline.
A experiência do consumidor deve ser muito consistente em todos os pontos de contato
e esses pontos de contato devem estar perfeitamente conectados.
Trata-se de falar com o consumidor de forma holística.
7. A tecnologia de diagnóstico integrará saúde e beleza:
Em sua primeira loja do Futuro em Cingapura, a Sephora ofereceu recomendações de
cuidados com a pele por meio do Skincredible - um dispositivo de análise de pele para
dermatologistas.
No futuro, o uso de wearables provavelmente será estendido para diagnosticar problemas
de saúde da pele, confundindo a linha entre beleza e saúde.
Até 2027, beleza e saúde da pele se tornarão mais alinhadas e isso apresenta um novo
conjunto de potenciais produtos para analisar tudo, desde a hidratação da pele até os
poros, manchas e níveis de FPS.
Há uma grande oportunidade para a tecnologia de beleza fazer parceria com tecnologias
adjacentes na área de diagnóstico, da mesma forma que as tecnologias de teste de DNA
estavam sendo integradas a recomendações de dieta personalizada na área da nutrição.
Texto desenvolvido por: Bianca Imbroisi
Comments